28 de Novembro de 2017

"Sustentabilidade nos planos" foi tema do Workshop de Saúde Suplementar

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Com o tema “Sustentabilidade na saúde: como gerenciar os custos do plano?”, o 1º Workshop da Cassind trouxe renomados entendedores da medicina e da legislação dos planos de saúde, com o objetivo de apresentar e buscar soluções frente a realidade dos planos, que se arrastam a cada dia com os altos custos médico hospitalares.

Para o presidente da Cassind Ricardo Oliva, a realização do primeiro workshop foi uma forma de trazer a discussão sobre os desafios aos beneficiários do plano, trazendo pessoas com competência para apresentar o assunto debatido. “ Estou muito satisfeito, pretendemos fazer outras edições do Workshop abordando temáticas importantes”, reforçou o presidente.

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O evento contou com a brilhante presença, do presidente da Febrafite, Roberto Kupski, que elogiou a iniciativa da Cassind, um plano com excelente desempenho avaliado pela Agência Nacional da Saúde e sempre premiado. “A realização de um workshop como o que a Cassind realizou é um passo para a sustentabilidade. Nós debatemos os assuntos com os que são proprietários do plano”, elogiou. Ele reforçou ainda que a regulação trouxe muita obrigação aos planos pequenos como a Cassind, que não visa o lucro e rateia as despesas, em contrapartida tem obrigações como semelhantes aos planos grandes.

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No primeiro bloco de discussão dois médicos da Cassind, Raimundo Saturnino e Gilmara Carvalho explanaram a situação médico hospitalar. Para o auditor Raimundo, as OPMES, junto com internamentos e medicamentos oncológicos são responsáveis pelos altos custos da saúde. “ É grande a preocupação com as OPME’s porque os valores são de difícil controle, mas o beneficiário pode participar, pedindo segunda opinião médica em caso de cirurgia, consultar os auditores do plano de saúde.”, sugeriu.

O médico sugere ainda é importante buscar o máximo de informações possível, em alguns casos já foi possível evitar procedimentos cirúrgicos que seriam desnecessários, apenas com a informação, dando outras alternativas ao paciente para que fujam da OPME.

Para a médica infectologista Gilmara Carvalho, a participação da família é peça fundamental para o sucesso da internação domiciliar, com o envelhecimento do paciente, o parente vai precisar do comprometimento com os cuidados em casa.

No segundo bloco de informações jurídicas sobre os planos de saúde, a advogada da Cassind Giane Macedo ressalta que a maior dificuldade no plano é a conscientização do beneficiário. “Para fazer frente a essas inovações tecnológicas que se renovam a cada dia, os beneficiários precisam contribuir, já que o plano disponibiliza de tudo.”, explicou. 

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Para finalizar o evento o advogado da Unidas e Febrafite, José Luiz Toro, foi esclarecedor quanto a proposta de mudança na legislação referente aos planos de saúde, que está para ser votada no Congresso Nacional. Nas mudanças estariam as saídas para a sustentabilidade das autogestões. “ A reforma da lei dos planos de saúde que está em discussão é um projeto importante para a sociedade, não só para a operadoras, nem para consumidores, porque vem para dar maior uma sustentabilidade, transparência e principalmente uma segurança jurídica.”, enalteceu o consultor jurídico. 

 

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